Adolescente já havia apresentado comportamentos preocupantes. Caso reforça a urgência de atenção à saúde mental nas escolas do Oeste de Santa Catarina
Um episódio preocupante mobilizou a comunidade escolar de Caçador, na tarde desta quarta-feira, 30 de abril.
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Por volta das 14h30, um bilhete com ameaças de atentado foi encontrado com um aluno de 13 anos na Escola Municipal Hilda Granemann de Sousa. O documento listava nomes de colegas sob os dizeres “quem deveria morrer ou viver”, causando alarme entre professores, pais e estudantes.
A Polícia Militar foi acionada imediatamente e confirmou que o adolescente já havia se envolvido em situações delicadas anteriormente, incluindo o porte de faca dentro da escola e comportamentos suicidas. A responsável pelo jovem relatou que ele sofre de depressão e possui atraso no desenvolvimento mental, fatores que podem ter influenciado a gravidade do ato.
Diante da ameaça, a direção da escola seguiu os protocolos de segurança e comunicou os responsáveis dos demais alunos, reforçando medidas preventivas e de acolhimento. Até o momento, a Prefeitura de Caçador não emitiu posicionamento oficial sobre o ocorrido.
O caso escancara uma realidade cada vez mais urgente: a necessidade de investimento em saúde mental infantojuvenil. Especialistas destacam que escolas precisam estar preparadas não apenas para conter situações de risco, mas principalmente para prevenir, através de acolhimento psicológico contínuo, programas educativos e redes de apoio familiares e comunitárias.
As investigações seguem em andamento pela Polícia Militar, enquanto a escola afirma estar adotando todas as medidas para proteger seus alunos e dar suporte ao adolescente envolvido.