Polícia Civil de São Miguel do Oeste reuniu provas que apontam para latrocínio
As circunstâncias reforçam a suspeita de que o crime tenha acontecido em território brasileiro - Foto: Reprodução A Polícia Civil de Santa Catarina prendeu temporariamente três homens suspeitos de envolvimento na morte de Deomira Conci, 75 anos, encontrada no dia 1º de setembro em uma área de mata em Bernardo de Irigoyen, cidade argentina vizinha a Dionísio Cerqueira.
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As prisões foram realizadas na tarde de quarta-feira, 17 de setembro, durante operação da Delegacia de Investigação Criminal (DIC) de São Miguel do Oeste. A Justiça autorizou o pedido de prisão temporária e também o cumprimento de mandados de busca e apreensão em residências de São Miguel do Oeste (SC) e Barracão (PR). Objetos foram recolhidos e serão periciados.
Segundo o delegado Cleverson Luís Muller, responsável pela investigação, há provas que indicam a participação dos presos no crime. A principal linha de apuração é de latrocínio (roubo seguido de morte), já que o carro da vítima, um Ford/Ecosport, foi levado pelos investigados e ainda não foi localizado.
A operação contou com apoio de delegacias da região, do SAER/Fron de Chapecó e da Polícia de Bernardo de Irigoyen, que colaborou no compartilhamento de informações.
Relembre o caso
Deomira Conci, natural de Garibaldi (RS) e moradora de São Miguel do Oeste, desapareceu em 31 de agosto. O corpo foi localizado dias depois em uma área de mata do bairro Juan Manuel de Rosas, a cerca de 3 km da Rota Nacional 101, na Argentina.
No local, foram recolhidos objetos como sapatos, óculos e uma capa de banco de carro com manchas de sangue. O laudo preliminar indicou múltiplas lesões, entre elas golpes no crânio, cortes profundos no pescoço e facadas no abdômen, braços e costas. A morte teria ocorrido poucas horas antes da descoberta do corpo.
As circunstâncias reforçam a suspeita de que o crime tenha acontecido em território brasileiro, com a vítima sendo desovada no lado argentino da fronteira.
O inquérito busca esclarecer a participação de cada um dos presos e deve ser concluído em até 30 dias. A família reconheceu a vítima por características pessoais, e exames de impressões digitais confirmaram a identidade.
