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Golpe do BNDES: Suspeito usava familiares para desviar milhões de empresas em SC

Investigado vivia em imóveis de luxo e teria causado prejuízo de R$ 6 milhões a 15 empresas catarinenses

Por Redação, Portal 49
25/07/2025 - 08h45.Atualizada em 25/07/2025 - 08h52
Ofensiva cumpriu 21 mandados de busca e apreensão em três estados – Foto: Reprodução/

A Polícia Civil de Santa Catarina deflagrou nesta quinta-feira, 24 de julho, uma operação contra um esquema de estelionato que causou prejuízos de mais de R$ 6 milhões a empresários de pequeno e médio porte no estado.

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O golpe, segundo as investigações, envolvia falsas promessas de reestruturação financeira com uso indevido do nome do BNDES.

O principal investigado, natural de Blumenau (SC), morava em uma cobertura de luxo na Avenida Beira-Mar Norte, em Florianópolis, durante o início do esquema, entre 2021 e 2022. Ele se apresentava como consultor empresarial por meio da empresa NSE Consultoria — a primeira usada no golpe — e convencia empresários a antecipar valores sob a promessa de acesso a financiamentos do BNDES.

Segundo a Delegacia de Defraudações, os valores pagos eram repassados rapidamente para contas do investigado e de familiares — esposa, mãe e filho —, que também são alvos do inquérito. A polícia acredita que todos tinham conhecimento da fraude.

A operação Fraude Nacional cumpriu 21 mandados de busca e apreensão em cidades de Santa Catarina, São Paulo e Paraná. Em SC, os alvos estavam em Florianópolis, Biguaçu, Balneário Camboriú, Camboriú, Itajaí, Blumenau, Joinville, Criciúma e Pinhalzinho.

Além da NSE, outras empresas foram abertas com o mesmo propósito fraudulento, inclusive a Real Bank, que tinha sede em um coworking em São Paulo, também vistoriado pela polícia.

O homem não possui bens em seu nome, mas ostentava alto padrão de vida, alugando carros de luxo e residências de alto valor. Ele não foi localizado durante a operação. Segundo a esposa, ele teria viajado para Recife (PE) e depois para São Paulo (SP).

Os investigados devem responder por estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A Polícia Civil ainda não divulgou os nomes dos envolvidos nem das empresas vítimas. O caso segue em investigação.

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