Crescimento está ligado aos desempenhos da indústria, comércio e serviços
A atividade econômica de Santa Catarina registrou um crescimento de 7,1% no mês de janeiro em comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado positivo ressalta o aquecimento da economia catarinense, que cresce acima da média nacional.
:: Quer receber gratuitamente notícias por WhatsApp? Acesse aqui
Enquanto o estado teve elevação de 7,1%, a atividade econômica do Brasil cresceu menos, cerca de 3,6%. O bom desempenho da economia do estado em janeiro é resultado, sobretudo, da alta em indicadores de indústria, comércio e serviços.
Os três setores cresceram acima da média nacional no período. A elevação na atividade econômica de Santa Catarina é calculada pelo Banco Central e é considerada uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB).
“Santa Catarina é diferenciada. Temos só um 1% do território nacional, mas uma economia forte, dinâmica e que não para. Aqui tem muita gente que trabalha duro, e faz esse motor girar. E o Estado tem feito o dever de casa, incentivando o crescimento de todos os setores, como a indústria, o comércio e os serviços, em especial na área de tecnologia. Assim mais vagas de emprego são criadas, e a população tem dinheiro pra consumir e fazer a economia girar cada vez mais forte”, afirmou o governador Jorginho Mello.
O levantamento do Banco Central avalia a atividade econômica de 13 das 27 unidades da federação. Nesta lista, Santa Catarina (7,1%) ocupa a liderança, com o maior crescimento do país. Em segundo lugar está o Rio Grande do Sul, com alta de 5,3%.
Na sequência aparecem Pará (4%), Bahia (3,6%), Goiás (3,4%) e São Paulo (3,4%). “A economia do estado está muito aquecida, com bom resultado em todos os setores. Em janeiro, a atividade econômica foi puxada também pela boa temporada de verão, quando milhares de turistas passaram por Santa Catarina. Isso traz dinheiro para o estado, gera mais consumo e muitos empregos”, destacou o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck.
Já entre as regiões, o Sul tem a maior alta, com 5%. O Norte aparece em segundo com 2,8%, seguido de Sudeste e Centro-Oeste (ambos com 2,2%). O Nordeste cresceu 2,1% no mesmo período.