A Cidasc iniciou uma operação para verificar e evitar a entrada da praga em Santa Catarina
A Companhia de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) publicou a Instrução de Serviço Didag n.º 01/2024, de 05 de março de 2024, com o objetivo de identificar as propriedades de risco de introdução de Amaranthus palmeri, planta daninha exótica classificada como praga quarentenária de difícil controle.
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Também conhecida como “caruru gigante”, de crescimento rápido e extremamente agressivo, que se adapta com facilidade a diferentes ambientes e condições climáticas, além de possuir resistência a alguns herbicidas.
Amaranthus palmeri pode cruzar com outras espécies do gênero, inclusive transferindo genes de resistência, com risco potencial de reduzir a produtividade de muitas culturas, dentre elas a soja, o milho, o feijão e algodão em até 90%.
Não há registro da praga em solo catarinense, mas já foi observada em plantações de municípios de Mato Grosso, desde 2015, e, mais recentemente, em Aral Moreira e Naviraí, no Mato Grosso do Sul, o último próximo à divisa com o Paraná.
Relatos indicam que uma planta pode produzir de 100 mil a 1 milhão de sementes. Portanto, com alto potencial de disseminação nos campos de produção agrícola e pode ser facilmente confundido com outras espécies que vegetam no Brasil, especialmente A. spinosus (caruru de espinho).