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Casos de chikungunya crescem mais de 550% em 2025 e acendem alerta em Santa Catarina

Estado já confirmou quatro mortes e mais de 680 casos neste ano

Por Redação, Portal 49
11/10/2025 - 08h33.Atualizada em 11/10/2025 - 08h39
O mosquito Aedes aegypti foi identificado em 263 municípios catarinenses - Foto: Reprodução

Santa Catarina registrou um aumento de 552,8% nos casos prováveis de chikungunya entre 1º de janeiro e 6 de outubro de 2025, segundo o mais recente Informe Epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (SES).

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Neste período, foram 803 ocorrências suspeitas, frente a 123 registradas no mesmo intervalo de 2024. No total, 688 casos foram confirmados entre 2.644 notificações, e quatro mortes foram registradas — o mesmo número do ano anterior.

O levantamento aponta ainda que, no último mês, houve crescimento de 581% nos casos prováveis em comparação ao mesmo período de 2024.

Na contramão, o estado apresentou uma redução de 92,4% nos casos prováveis de dengue, totalizando 25.384 registros até o momento. Mesmo assim, 20 mortes já foram confirmadas e outras quatro estão sob investigação.

Atualmente, o mosquito Aedes aegypti — transmissor da dengue, zika e chikungunya — foi identificado em 263 municípios catarinenses, com 183 cidades consideradas infestadas. Segundo a SES, a combinação de chuvas frequentes e altas temperaturas favorece a reprodução do inseto.

As regiões com maior incidência de casos estão localizadas no Extremo Oeste e no Litoral do estado.

Sintomas e prevenção

Os sintomas da dengue incluem febre alta, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, náuseas, manchas vermelhas na pele e cansaço extremo.

Já a chikungunya apresenta sintomas semelhantes, mas é marcada por dores intensas nas articulações, que podem persistir por semanas ou até meses.

Para evitar a proliferação do mosquito, a SES reforça medidas simples, porém essenciais:

- Eliminar água parada em qualquer recipiente;

- Manter caixas d’água e tonéis bem tampados;

- Lavar bebedouros de animais semanalmente;

- Armazenar garrafas e baldes de cabeça para baixo;

- Limpar calhas e ralos regularmente;

- Descartar pneus e recipientes que possam acumular água.

As autoridades reforçam que a participação da população é fundamental para conter o avanço das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.

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