A baixa qualidade do ar pode causar irritação nos olhos, nariz e garganta, além de cansaço e tosse seca
Nos últimos dias, o estado de Santa Catarina tem sentido os impactos das queimadas que ocorrem na região centro-norte do Brasil, além da Bolívia e Paraguai.
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A combinação entre uma intensa massa de ar seco e quente e a fumaça das queimadas tem causado uma piora significativa na qualidade do ar, principalmente nas regiões Oeste e Extremo Oeste catarinense.
A Secretaria de Estado da Proteção e Defesa Civil (SDC), o Instituto do Meio Ambiente (IMA) e a Secretaria de Estado da Saúde (SES) emitiram uma nota conjunta alertando para os riscos à saúde pública, decorrentes da baixa umidade relativa do ar e da poluição atmosférica.
Desde domingo, 08 de setembro, o estado está sob um Aviso Meteorológico, com atenção voltada para as possíveis consequências à saúde, como desidratação, agravamento de doenças respiratórias e cardiovasculares, especialmente entre crianças, idosos e pessoas com doenças preexistentes.
De acordo com a Central de Monitoramento da Defesa Civil de Santa Catarina, o transporte da fumaça tem sido acompanhado em tempo real. A situação requer atenção redobrada, principalmente nas regiões mais afetadas pela baixa umidade e pela poluição.
Segundo o Instituto do Meio Ambiente (IMA), a fumaça trazida pelas queimadas intensificou a poluição atmosférica. Estações de monitoramento do ar, localizadas nos municípios de Tubarão e Capivari de Baixo, registraram concentrações de partículas inaláveis (MP10) entre 80 e 130 μg/m³, valores que configuram um Índice de Qualidade do Ar entre moderado e ruim.
A Secretaria de Estado da Saúde alerta para que a população fique atenta para os sintomas que a baixa qualidade do ar podem causar: irritação nos olhos, nariz e garganta, além de cansaço e tosse seca. Grupos vulneráveis estão mais suscetíveis a problemas mais graves.
Recomendações para a população:
– Hidratação constante: Beba água regularmente, mesmo sem sentir sede.
– Ambientes internos: Utilize umidificadores de ar ou recipientes com água para melhorar a umidade dentro de casa.
– Evitar atividades ao ar livre: Especialmente em horários de maior concentração de poluentes.
– Uso de máscaras: Máscaras tipo cirúrgica ou PFF2 são indicadas para reduzir a exposição às partículas nocivas.
– Buscar atendimento médico:Se os sintomas respiratórios ou irritações persistirem, é aconselhável procurar assistência médica.