Programa chega a seu 38º ciclo e oferta um total de 3.177 vagas
O novo edital para o 38º ciclo do programa Mais Médicos para o Brasil ofertou 3.177 vagas e recebeu 33.014 inscrições, destacando a participação expressiva de médicos formados no país. Do total de vagas, 95% foram preenchidas por profissionais que possuem registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) do Brasil.
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Os 5% restantes das vagas foram preenchidos por brasileiros formados no exterior. Ao todo, na região Sul serão alocados 664 profissionais, desse número, 156 irão atuar em Santa Catarina.
Dentre as inscrições, o programa registrou 3.079 somente de cotistas, representando 9,3% do total. Neste grupo, 382 candidatos (12,4%) se inscreveram para vagas destinadas a pessoas com deficiência, enquanto 2.741 (88%) optaram pelas cotas étnico-raciais.
Já a distribuição por sexo foi a seguinte: 18.782 inscrições femininas (56,9%), 14.196 masculinas (43%), e 36 que não especificaram o sexo (0,1%).
Em relação à descrição dos inscritos, o perfil 1 - que inclui médicos com CRM no Brasil - foi o mais prevalente, com 15.699 inscrições (47,5%). O perfil 2, que abrange brasileiros formados no exterior, somou 13.467 inscrições (40,8%), enquanto o perfil 3, destinado a estrangeiros formados no exterior, contou com 3.848 inscrições (11,7%).
Resultados
Das 3.177 vagas oferecidas no edital do 38º ciclo do programa, 99,9% foram preenchidas, com apenas uma vaga em São Jerônimo (RS) não ocupada. Entre os profissionais alocados, 3.005 (95%) pertencem ao perfil 1, enquanto 171 (5%) são do perfil 2. Esse resultado reflete uma mudança significativa em comparação ao 28º ciclo, quando o perfil 1 representou 84,7% das alocações e o perfil 2, 15,3%.
Em termos de autodeclaração de raça e cor, 53,9% dos selecionados se identificaram como brancos, 42,2% como negros (32,9% pardos e 9,3% pretos), 3,4% como amarelos e 0,5% como indígenas. Além disso, 425 profissionais (13,3%) utilizaram o sistema de cotas étnico-raciais, sendo 416 negros, 6 indígenas e 3 quilombolas. Entre os alocados, 129 (4%) são pessoas com deficiência (PcD).
Pela primeira vez, o quesito orientação sexual foi analisado. A maioria, 85,3%, se identifica como heterossexual, enquanto 5% se declaram homossexuais, 1,7% bissexuais, 0,2% indicam outra orientação, 0,1% se identificam como assexuais, e 7,7% preferiram não informar.