Missão catarinense nos EUA garante recursos com juros baixos e atrai atenção de investidores nacionais e internacionais para projetos estratégicos no Estado
Secretário de Articulação Internacional de Santa Catarina, Paulo Bornhausen foi o mentor da viagem que garantiu US$ 845 milhões em financiamentos do Banco Mundial – Foto: Roberto Zacarias/Divulgação A missão oficial do governo de Santa Catarina aos Estados Unidos rendeu frutos bilionários: foram garantidos US$ 845 milhões — cerca de R$ 4,7 bilhões — em financiamentos com o Banco Mundial.
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Os recursos serão destinados a projetos prioritários nas áreas de agricultura, infraestrutura viária, mobilidade urbana e resiliência a desastres climáticos.
Além disso, há uma sinalização positiva para mais US$ 200 milhões voltados à mobilidade da Grande Florianópolis.
Os financiamentos têm juros inferiores a 2% ao ano e prazos de carência superiores a cinco anos, com contrapartida de municípios em algumas iniciativas.
Entre os projetos contratados estão:
Microbacias IV (US$ 150 milhões): incentivo à permanência dos jovens no campo, com tecnologia e gestão rural.
Estrada Boa (US$ 375 milhões): revitalização e manutenção de rodovias estaduais por até 10 anos.
Promobis (US$ 120 milhões): implantação de um sistema integrado de transporte elétrico na região da Foz do Rio Itajaí.
Resiliência Climática (US$ 200 milhões): ações de prevenção e resposta a eventos extremos.
A comitiva também apresentou o potencial de Santa Catarina a investidores internacionais durante o “SC Day”, realizado dentro da Brazilian Week, em Nova York.
A iniciativa contou com a participação de empresários e representantes do governo.
Segundo o secretário de Articulação Internacional, Paulo Bornhausen, a imagem deixada foi extremamente positiva.
“Muitos investidores ficaram impressionados com a organização e os indicadores catarinenses. Somos um Estado com segurança jurídica, alto IDH e diversidade econômica.”
O governador Jorginho Mello destacou projetos como a Via Mar — nova rodovia paralela à BR-101 — e o plano de expansão ferroviária.
Para a presidente da Acate, Diego Brites Ramos, a missão serviu para mostrar o ecossistema de inovação do Estado ao mundo.
Já o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, frisou o papel da indústria catarinense na produção de bens com valor agregado e o potencial de ampliar as relações comerciais com os EUA, principal parceiro de exportações do Estado.
A missão reforçou o posicionamento de Santa Catarina como polo de desenvolvimento sustentável, tecnológico e empreendedor, consolidando laços estratégicos com investidores globais.
