Novas tarifas entram em vigor a partir de 22 de agosto
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) homologou nesta terça-feira, 20 de agosto, o reajuste anual da Celesc. O efeito médio ao consumidor ficou em 3,02%, abaixo da inflação de 4,50% do período (IPCA). Para os consumidores do Grupo A, que representam as indústrias e grandes empresas com fornecimento em alta tensão, o reajuste foi 0,75%, informou a distribuidora catarinense.
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As novas tarifas entram em vigor a partir de 22 de agosto de 2024, considerando toda a área de concessão da empresa. Entre os itens que mais impactaram no processo de reajuste estão os custos com a compra de energia e os componentes financeiros do ciclo anterior.
Para os consumidores do Grupo B, que incluem as residências, pequenos comércios e consumidores rurais conectados em baixa tensão, o reajuste foi de 4,19%, um patamar controlado e abaixo dos índices de inflação, garantindo que o impacto seja o menor possível para esses consumidores.
A tendência é que a tarifa da Celesc continue figurando entre as menores para as empresas com mais de 500 mil unidades consumidoras à medida que as demais distribuidoras comecem a anunciar seus reajustes, destacou a companhia em seu comunicado.
Esse valor destinado à atividade da distribuição de energia, a chamada Parcela B, é o valor que a Celesc recebe para pagar sua força de trabalho, para manter e operar todo o sistema elétrico, realizar investimentos em novas redes de energia, subestações e linhas representou apenas 0,55% do efeito médio do reajuste.
Em 2023 ocorreu uma redução tarifária de 0,81% e em 2024 apenas 1,18% de reajuste. Este fato decorre da maior exposição do grupo A aos Encargos Setoriais e ao Transporte de Energia (itens que tiveram redução), incluindo os componentes financeiros relacionados a esses itens.