O Ministério Público da Itália informou que o avião não possuía plano de voo nem caixa-preta
O incêndio se espalhou pela pista e atingiu veículos em trânsito - Foto: Reprodução Um avião ultraleve caiu na segunda-feira, 21 de julho, na região de Brescia, norte da Itália, resultando na morte de duas pessoas.
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A aeronave, que partiu de Gragnano Trebbiense com destino a Milão, atingiu a rodovia Corda Molle por volta das 12h15, explodiu e pegou fogo imediatamente.
As vítimas fatais são o piloto e proprietário, Sergio Ravaglia, um advogado milanês de 75 anos, e sua companheira, Anna Maria De Stefano, de 50 anos. Câmeras de segurança registraram o momento da queda.
O incêndio se espalhou pela pista e atingiu veículos em trânsito, causando ferimentos leves em dois motoristas, que receberam atendimento médico.
O local do acidente, próximo a Fenili Belasi, em Azzano Mella, foi isolado, e a rodovia Corda Molle teve o tráfego interrompido no sentido Milão.
Os bombeiros utilizaram um contêiner especial para recolher os destroços, pois a estrutura de carbono da aeronave, modelo Promecc Aerospace Freccia, libera gases tóxicos ao queimar.
Testemunhas descreveram a queda como "repentina". Um motorista relatou que o avião voava baixo antes de "cair de nariz" na estrada. Outros motoristas tiveram seus veículos atingidos por fragmentos da aeronave e descreveram uma "explosão de chamas" e um "estrondo alto".
O Ministério Público da Itália informou que o avião não possuía plano de voo nem caixa-preta. O promotor Francesco Prete afirmou que as causas do acidente ainda são desconhecidas e levantou a questão de possíveis lacunas regulatórias para esse tipo de aeronave, que não exige controle ou verificação antes da decolagem.
A polícia de Milão abriu uma investigação por homicídio culposo e tenta localizar o mecânico responsável pela última manutenção da aeronave.
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