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Vergonha mundial

Por Cláudio Prisco Paraíso
13/06/2024 - 08h33.Atualizada em 13/06/2024 - 08h33

O governo Lula III continua envergonhando o brasileiro e o país no exterior. O último episódio foi a importação de arroz. Sob a alegação, falsa, de que a produção nacional se tornara insuficiente para abastecer o mercado interno. Especialistas advertiram que não há nenhum risco de desabastecimento. Mesmo assim, Lula e seus fanáticos partiram para a importação.

Ignorando especialmente o Estado do Rio Grande do Sul, que continua vivendo uma tragédia sem precedentes, cuja recuperação levará décadas.
Como estado produtor de arroz, seria uma oportunidade para os gaúchos injetarem recursos na economia, porque a maior parte dos grãos já havia sido colhida e os milhões de toneladas estocadas não foram atingidas pelas águas.

Mas não. Lula da Silva queria o arroz importado para ficar com uma embalagem do PT. Pra fazer politicagem, o que é especialidade dessa gente.

Mão no baleiro

E foram pegos com a mão na botija. Fraude, edital dirigido. Três das empresas que ficaram com as maiores fatias, um mercado especializado em queijo, a segunda especialista em fabricação de sorvete; e a terceira locadora de automóveis. Vejam só. Com um detalhe, o secretário-geral de política agrícola, Neri Geller, que caiu ontem, tinha um filho sócio de uma das empresas.

Cleptocracia

Ou seja, é um governo eivado pela roubalheira e pela corrupção e fazendo um movimento de importação desnecessário. É porque queriam auferir lucros indevidos, irregulares e ilícitos, com favorecimento a setores muito bem identificados que fariam o contraponto, quem sabe até no processo eleitoral deste ano.

Ficha corrida

Afinal de contas, nós temos o histórico, as ações pretéritas de dois governos sob Lula, e um meio de Dilma, porque foi cassada, aí tivemos mensalão, petrolão, estatais quebradas e desvios de toda ordem.

Nada a ver

A ética e a moral não se identificam nem com o PT e nem com a esquerda. Realidade insofismável.

Gols contra

Isso num dia em que o governo sofreu duras derrotas no Legislativo. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o vassalo, anunciou a devolução ao governo de parte da MP que limita o uso de créditos do PIS e Cofins, medida que acabou perdendo a validade.

Mão grande

O governo já havia sido derrotado na questão da desoneração da folha de pagamento, e continua insistindo em medidas que não vão merecer o respaldo do Congresso, nem mesmo do Senado, que tem se mostrado disciplinado em relação ao Planalto.

Nas alturas

Essa semana assistimos à alta do dólar, que pressiona Fernando Haddad a buscar cortes nas despesas do governo. É um descalabro. Lula da Silva, que reage a seu ministro da Fazenda, caminha a passos largos para inviabilizar seu próprio mandato, supostamente conquistado nas urnas.

Fazendo água

O mal-estar começa a tomar conta de partidos alinhados, inclusive de bancadas de partidos com assento na esplanada. Salvo engano, a deidade vermelha constrói um caminho sem volta. E quem perde, adivinha? Eu, você, nós, que pagamos os impostos e bancamos essa farra toda.

O nome da direita

Por Cláudio Prisco Paraíso
12/06/2024 - 08h08.Atualizada em 12/06/2024 - 08h09

O governador reeleito de Goiás, Ronaldo Caiado, esteve em Santa Catarina no final da semana passada, onde proferiu uma palestra a convite da Federação das Indústrias de Santa Catarina sobre desenvolvimento econômico e equilíbrio fiscal, pontos cruciais de sua gestão no estado, que possui grande potencial no Centro-Oeste. Além disso, participou de conversas políticas.

Como não podia deixar de ser, reverenciou a figura do ex-senador, ex-governador e ex-ministro Jorge Bornhausen, que, por 14 anos, presidiu o Partido da Frente Liberal. Durante um grande período, Caiado foi deputado federal pela Frente Liberal, convivendo não apenas com Jorge Bornhausen, mas também com outros catarinenses marcantes na Câmara dos Deputados, como Paulo Bauer, que posteriormente foi senador pelo PSDB, e Valdir Colatto, atual secretário da Agricultura do Governo do Estado.

O próprio Jorginho Mello, que também cumpriu dois mandatos de deputado antes de chegar ao Senado, sempre teve uma grande proximidade com Caiado. 

O governador catarinense aproveitou esse novo encontro para insistir com Caiado no sentido de que ele assine ficha no PL, pois o União Brasil é hoje um partido controvertido, com figuras nebulosas como Davi Alcolumbre. E outras, não menos questionáveis, como ACM Neto, sendo uma verdadeira colcha de retalhos sem identidade programática e ideológica efetiva. 

Liberais

Sérgio Moro também está lá, fazendo do partido um grupo heterogêneo. Continuando no União Brasil, Caiado não será apoiado por Bolsonaro, e foi nessa direção que se deu a conversa de Jorginho Mello, sugerindo que Caiado se aproximasse de Bolsonaro no PL, tornando-se uma alternativa, assim como Tarcísio de Freitas, que até o final do ano vai trocar o Republicanos pelo PL. Também foi lembrado o nome da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Interlocução

Em sua passagem pelo estado, Caiado interagiu não só com lideranças do União Brasil, como o presidente do partido, deputado federal Fábio Schiochet, mas também com o ex-prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro. 

Pessedistas

Ele teve ainda uma rodada de conversas com o PSD, partido que hoje acolhe Jorge Konder Bornhausen, além de outras lideranças como João Rodrigues e Júlio Garcia.

Joio e trigo

Essa situação é um pouco confusa em termos de qual caminho o governador Ronaldo Caiado pretende efetivamente percorrer. Ele permanecerá no União Brasil, aproximando-se do PSD, ou alinhar-se-á com o PL? 

Onda

Vamos observar os desdobramentos, mas a notícia de que Jorginho Mello vem investindo e tentando sensibilizar Ronaldo Caiado a filiar-se ao PL pode ganhar outros adeptos liberais no plano nacional. 

Clareza

Quem sabe isso faça com que Ronaldo Caiado busque um caminho mais delineado, considerando que já está em seu segundo mandato como governador de Goiás. A ele restaria retornar ao Senado ou buscar a Presidência da República, cargo que já disputou quando do restabelecimento das eleições diretas em 1989.

Cláudio Prisco Paraíso

Blog do Prisco

Começou no jornalismo em 1980, no jornal O Estado. Atuou em diversos veículos de comunicação: repórter no Jornal de Santa Catarina, colunista no Jornal A Notícia e comentarista na RBS TV, TV RECORD, Itapema FM, CBN Diário e Radio Eldorado. Comenta diariamente em algumas rádios e publica sua coluna do dia em alguns jornais do Estado. Estreou em março de 2015, nas redes sociais e está no ar com o Blog do Prisco.

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