Ana Campagnolo e Caroline de Toni - Foto: Reprodução Não que eu seja a favor da candidatura de Carlos Bolsonaro ao Senado por Santa Catarina, mas é importante fazermos um breve retorno no tempo. Vocês se lembram quem eram Ana Campagnolo e Caroline de Toni antes de se elegerem na onda Bolsonaro? Pois é. E não foram apenas elas - poderíamos citar uma penca de nomes, um verdadeiro balaio de siri que surgiu embalado pela força do ex-presidente - até mesmo uma deputada do Sul do Estado que gosta de uma "confusãozinha".
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A verdade é que Jair Bolsonaro deu vida política a muitos candidatos que, até então, eram praticamente desconhecidos e insignificantes no cenário eleitoral. Por isso, é natural que ele queira agora apoiar pessoas próximas, inclusive seus filhos, em novas disputas. É um movimento legítimo dentro da política.
No entanto, a direita em Santa Catarina precisa agir com mais humildade e serenidade. O momento exige menos vaidade e mais diálogo. Invadir territórios ou impor candidaturas não é uma boa estratégia - pode, inclusive, rachar ainda mais o partido.
A melhor saída para esse impasse é buscar o equilíbrio. Com calma e sabedoria, será possível construir um projeto sólido, que preserve a unidade da direita e mantenha viva a força que o eleitor catarinense já demonstrou nas urnas.
Blog do Bordignon
Em 2004, colou grau em jornalismo pela Universidade do Sul de Santa Catarina. É editor da edição impressa da Revista Única e, dos portais, www.lerunica.com.br e www.portal49.com.br.
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