O julgamento dos principais envolvidos, segundo o STF, nos atos de 8 de janeiro mais parece uma pantomima reduzida a uma única figura: o palhaço. Se fosse um circo de verdade, ao menos haveria diversidade de atrações — malabaristas, trapezistas, mágicos — e o público teria algo além da repetição cansativa.
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Mas nesse espetáculo encenado pelo Supremo, tudo se resumiu a uma encenação forçada, sem equilíbrio, sem pluralidade, sem justiça plena. Foi um dos julgamentos mais rápidos da história, atropelando até mesmo o direito a uma defesa legítima, mais contundente, que é a base de qualquer tribunal sério.
Após a deliberação e o voto dos cinco magistrados da Primeira Turma, o placar ficou 4 votos a favor contra 1, apontando para a condenação do principal nome nesse contexto, o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Resta saber agora como serão os próximos passos, tendo em vista as anuâncias jurídicas que ainda podem definir os rumos desse julgamento.
Blog do Bordignon
Em 2004, colou grau em jornalismo pela Universidade do Sul de Santa Catarina. É editor da edição impressa da Revista Única e, dos portais, www.lerunica.com.br e www.portal49.com.br.
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