Insanidade em estado natural e depurada. Assim transparece o comportamento de Lula da Silva. Ele já está em Belém do Pará para a COP30. Evento, aliás, que já é um desastre absoluto nos gastos bilionários, com superfaturamento e práticas de corrupção em fase de investigação. Não bastasse isso, a frequência de lideranças de relevo vai deixar muito a desejar, não só no número, mas também na representatividade.
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De cara, citemos três países que estarão ausentes, apesar de, geograficamente, estarem muito próximos de nós. Dois deles, Argentina e Paraguai, ficam na América do Sul; e, na do Norte, a grande potência, os Estados Unidos, nem sequer representante enviarão. Sem contar várias outras nações da Ásia e da Europa. Um fracasso absoluto. E lá está Lula da Silva, acompanhado da primeira-dama. O casal ostentação optou por ficar hospedado no mar. Para isso, havia várias opções de embarcações da Marinha, mas não: a deidade vermelha optou por um grande iate de um empresário.
DNA vermelho
Evidentemente, o cidadão responde a processo por crime eleitoral. Naturalmente, o dono da embarcação será remunerado pelo empréstimo do barco. E será pior se não for, porque poderia caracterizar troca de favores. Mas, não bastasse isso, Lula, quando abre a boca, é para dizer asneiras, é para afrontar a sociedade brasileira.
Desastre
Sidônio Palmeira, seu marqueteiro, hoje nas funções de secretário de Comunicação, conseguiu conter o ímpeto do cidadão, impedindo que ele fizesse qualquer improviso. E se justifica. O último arroubo lulista, na Ásia, foi aquele, uma semana antes da megaoperação Contenção no Rio de Janeiro, quando sua excelência declarou que o traficante era vítima do usuário.
Inacreditável
Falou uma barbaridade histórica na maior naturalidade e na véspera do encontro com Donald Trump, que foi devidamente informado dessa declaração.
Operação abafa
Quando sua excelência voltou ao Brasil, abafaram o caso e meio que impuseram uma clausura ao cidadão. Foi necessário, porque é um tiro no pé atrás do outro.
Haja neurônio
Para tentar contornar a gafe histórica, ainda na semana passada, depois de 25 horas de reuniões ininterruptas, elaboraram uma nota na rede social com 137 palavras cuidadosamente escolhidas.
Absurdo
Na sequência, contudo, soltaram Lula da Silva novamente. Mal desembarcou em Belém, já soltou outra pérola inesquecível, classificando a operação carioca como uma “verdadeira matança”.
Contra a polícia
Foi além, o inquilino do Planalto. Afirmou que o governo federal vai fazer uma investigação para detalhar os métodos utilizados pelas forças de segurança do Rio de Janeiro. Ou seja, está preocupado com os 120 criminosos, traficantes de alta periculosidade, e não deu uma palavra sequer a respeito dos quatro agentes policiais que tombaram na operação — aprovada por mais de 70% dos brasileiros, por mais de 80% dos cariocas e por quase 90% dos moradores dos dois complexos.
Escravizados
Uma população carente, refém dos bandidos. Gente simples, extorquida pelos terroristas. Cidadãos maltratados, abusados ou abusadas e, mais do que isso, além dos ataques violentos, obrigados a pagar pedágio no comércio, com a criminalidade avançando territorialmente sobre propriedades alheias.
Nem aí
Lula da Silva não disse uma palavra sobre isso. A preocupação deste verdadeiro energúmeno que ocupa a Presidência da República é com os traficantes mortos.
Bolsa terrorista
A cereja do bolo, no entanto, é o fato de o governo estar pensando na possibilidade de ajudar as famílias dos bandidos eliminados. Mas nenhuma palavra sequer para as famílias dos agentes assassinados. É o retrato do governo Lula.
Fim da linha
Na verdade, vivemos sob um desgoverno que já acabou, mas que vai se arrastar até o final do ano que vem. Tudo leva a crer que todos serão mandados para casa.
De repente, não mais do que de repente, a deputada estadual Ana Campagnolo (PL) concede entrevista a uma rádio de São Bento do Sul, na última sexta-feira, fazendo restrições à candidatura de Carlos Bolsonaro ao Senado por Santa Catarina. Disse que o conservadorismo estadual dispõe de alternativas, que não iria apoiá-lo e que a chapa tinha que ser 100% catarinense.
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Ela fez uma postagem nessa direção, com reação quase imediata de Carluxo, daquele jeito que todos conhecem — ao melhor estilo de um verdadeiro macaco em uma loja de cristais. Saiu acusando a parlamentar de mentirosa e com baixarias. A deputada reagiu, afirmando que sua posição é firme e cristalina, que sempre esteve com Bolsonaro. Porém, não concorda com sua vinda para Santa Catarina, até porque está tirando do páreo, na vaga do PL, a deputada federal Carol De Toni.
Liberou
No domingo, Jorginho Mello foi a Xanxerê, à residência de Carol De Toni, para uma visita, quando deixou claro que a vaga ao Senado pelo PL é de Carluxo e que ela ficaria liberada para buscar outro partido e lançar sua candidatura ao Senado.
Nitroglicerina
Isso, evidentemente, pode provocar uma fratura exposta no PL, na medida em que Carol De Toni, depois de Jorginho Mello, é a principal liderança, e Ana Campagnolo é a terceira. Simples assim. As duas são recordistas da disputa proporcional de 2022: Ana fez quase 200 mil votos e Carol quase 250 mil.
Seguidores
Esse racha pode levar prefeitos e vereadores a seguirem a deputada federal, caso ela saia mesmo do PL, na direção de outra legenda. É uma situação absolutamente inconveniente para o partido, que já estava todo montado.
Desarticulou
Mas a imposição do nome de Carlos Bolsonaro desarrumou a articulação majoritária: vice do MDB; segunda vaga ao Senado para a União Progressista, possivelmente com o atual senador Esperidião Amin; e a vaga liberal para Carol.
Nebuloso
A chegada de Carluxo embolou o cenário. O governador não pode abrir mão dos outros dois partidos na sua composição, com o tempo de televisão e tudo mais.
Estratégia?
Ou, eventualmente, isso tudo não faz parte de um entendimento para que o ambiente fique carregado e Carluxo não consiga viabilizar sua candidatura. Poderia até viabilizar em convenção, mas correndo risco eleitoral, porque a pré-campanha nem começou e o bombardeio contra ele já é pesado.
Pressão
Entidades empresariais, estaduais, regionais e municipais já se manifestaram contra e vão voltar à carga. Evidentemente, começarão a surgir vulnerabilidades de alguém que tem 25 anos como vereador no Rio de Janeiro. Situações, aliás, já exploradas no contexto de rachadinhas e por aí vai.
Incógnita
Ou seja, isso pode levá-lo, quem sabe, a refletir sobre a conveniência de manter esse projeto em Santa Catarina. O filho 02 de Jair está vindo para cá acreditando que é fatura liquidada. E, se não for, já se pode debitar na conta da repercussão das críticas e contestações em curso, contaminando o ambiente eleitoral a ponto de inviabilizar uma eleição.
Respingos
E o pior: pode atrapalhar também a própria performance, o desempenho do partido como um todo na disputa pelo governo e talvez até na eleição à Câmara e à Assembleia. É líquido e certo que toda essa confusão vai chegar a Valdemar da Costa Neto, presidente nacional do PL. Jair Bolsonaro está incomunicável, mas recebe visitas. Agora, o clima e o ambiente não são nada favoráveis ao desembarque de Carluxo em Santa Catarina.
Blog do Prisco
Começou no jornalismo em 1980, no jornal O Estado. Atuou em diversos veículos de comunicação: repórter no Jornal de Santa Catarina, colunista no Jornal A Notícia e comentarista na RBS TV, TV RECORD, Itapema FM, CBN Diário e Radio Eldorado. Comenta diariamente em algumas rádios e publica sua coluna do dia em alguns jornais do Estado. Estreou em março de 2015, nas redes sociais e está no ar com o Blog do Prisco.