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O pódio da gestão em SC

Por Cláudio Prisco Paraíso
10/07/2025 - 08h40

Já estamos na segunda semana do segundo semestre de 2025. Portanto, os primeiros seis meses dos prefeitos eleitos em 2024 já ficaram para trás. Nesse período, é possível observar aqueles que têm se destacado pela desenvoltura política, pela capacidade de gestão e por estar colocando o município no mapa catarinense.

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Vamos falar dos 15 maiores do estado, saindo de Joinville, que é o primeiro, até Navegantes, que é o décimo quinto. Atenções voltadas, inicialmente, àqueles que cumprem o primeiro mandato. Chama a atenção, a olhos vistos, a postura e a condução de Vaguinho Espíndola, de Criciúma, filiado ao PSD.

O mesmo vale para sua correligionária Juliana Pavan, de Balneário Camboriú, e também Robison Coelho, do PL, de Itajaí. É o trio que merece destaque nesta largada político-administrativa.

Tem um segundo liberal que procura fazer um trabalho de profunda recuperação diante da situação que encontrou o município, que é justamente Estêner Soratto Filho, em Tubarão.

Cidade Azul

Afinal de contas, lá tivemos a renúncia, depois do afastamento, de Joares Ponticelli; um novo prefeito foi eleito em mandato tampão e as coisas continuaram desorganizadas. Portanto, missão desafiadora para Soratto.

Currículos

Agora, entre aqueles que foram reeleitos, nós destacamos, sem dúvida alguma, o próprio Adriano Silva, reconduzido com quase 80% dos votos em Joinville, e Topázio Silveira Neto, em Florianópolis.

Curva ascendente

Não se pode ignorar, ainda, outros dois prefeitos. Eduardo Freccia, de Palhoça, e André Vechi, de Brusque. Esses nomes, evidentemente, entram no radar já para 2030, na medida em que estão no segundo mandato. Ambos são opções para disputar o pleito proporcional (Câmara ou Assembleia).

Aproveitamento

Mas será que algum deles irá renunciar para participar do pleito do próximo ano? Adriano e Topázio garantem que não, que vão ficar até o fim e completar os respectivos mandatos.

Se isso efetivamente ocorrer, e diante de uma eventual reeleição de Jorginho Mello, teríamos dois nomes que certamente seriam aproveitados na segunda metade do segundo mandato de Jorginho Mello ao governo, ocupando secretarias estratégicas. Porque são nomes, Adriano e Topázio, que já vão ser projetados para 2030.

Vislumbre

Esse é mais ou menos o quadro em relação aos principais municípios de Santa Catarina. Mas, indiscutivelmente, os prefeitos desses maiores municípios catarinenses vão exercer influência no processo eleitoral em 2026, quando ou Jorginho Mello será reeleito, ou, circunstancialmente, um outro nome chegará ao comando do Centro Administrativo em Santa Catarina.

Desgoverno potencializa desgaste vermelho em SC

Por Cláudio Prisco Paraíso
09/07/2025 - 07h52

O desgaste do PT em Santa Catarina é pra lá de brutal. Quando fazemos referência a esta sigla, por extensão, fala-se de Lula da Silva e de Décio Lima.

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Décio, que é o atual presidente do diretório estadual e que concorreu ao governo pela segunda vez consecutiva em 2022, quando chegou ao segundo turno. Foi uma conquista importante, mas fica aqui caracterizado que o resultado só foi possível graças à pulverização de candidaturas de direita.

Não foi pela sua força político-eleitoral ou mesmo do partido. E também não foi pela presença, digamos assim, de Lula como candidato a presidente que assegurou a vaga ao petista local contra Jorginho Mello.
Todos sabem da ligação de Lula e Décio. Não são apenas correligionários, mas amigos e compadres íntimos.

Clareou

Isso fica à luz do dia com o resultado da eleição direta do PT para o comando estadual. Fabiano Da Luz, apoiado por ambos, não levou no primeiro turno, como era a previsão, e como correu, aliás, na disputa nacional com Edinho Silva, respaldado pelo Palácio do Planalto e, também, pelo seu inquilino.

Cabeça a cabeça

Aqui, não. Foi uma disputa acirrada entre Da Luz e a deputada Luciane Carminatti. Resultado surpreendente. A começar pelo fato de haver cinco candidaturas, sendo três deputados estaduais e mais dois vereadores da Capital.

Derrotado

Neste contexto, a derrota do grupo lulista foi meio que generalizada. Alcançou, ainda, outras duas importantes lideranças do PT, hoje sem mandatos, mas que já ocuparam posições estratégicas em ministérios sob Lula e Dilma.

De volta ao passado

Ideli Salvatti, senadora e duas vezes deputada estadual, e José Fritsch, duas vezes prefeito de Chapecó e deputado federal. Fritsch apoiava Padre Pedro Baldissera, e Ideli, a vereadora Carla Ayres, de Florianópolis.

Amplificador

Ou seja, foi uma derrota amplificada. E o segundo turno? Claro, tem segundo turno, oportunidade na qual o favorito é Fabiano Da Luz, principalmente se o atual comando, pilotado por Décio Lima, conseguir ampliar a presença dos votantes, que foi baixíssima.

Sem adesão

Afinal, estavam habilitados a exercer o direito do voto 64 mil filiados. Contudo, pouco mais de 10 mil compareceram, um percentual que não bateu na casa dos 20%. Ao natural, mantido esse quórum, Luciane Carminatti pode surpreender.

Por osmose

Afinal, a maior parte dos votos do Padre Pedro e dos outros dois candidatos vai para ela, porque essas quatro candidaturas eram de oposição interna à de Fabiano. Uma coisa é líquida e certa.

Brilhando

A estrela de Luciane Carminatti volta a brilhar. Já havia brilhado em 2022, quando ela obteve a segunda maior votação da Assembleia Legislativa, só perdendo para Ana Campagnolo, que fez quase 200 mil votos. Carminatti conquistou mais de 90 mil sufrágios.

Pódio

Foi a segunda colocada no geral. Na eventualidade de ganhar a presidência do partido, ela passa a ser um nome considerado no processo majoritário de 2026. Claro que Décio Lima tem a preferência pela proximidade com Lula.

Cenário

Mas, se eventualmente ele fizer a opção de ir ao Senado, ela pode concorrer à sucessão estadual. Posições que podem se inverter caso Décio opte por uma terceira candidatura consecutiva ao governo catarinense.

Cláudio Prisco Paraíso

Blog do Prisco

Começou no jornalismo em 1980, no jornal O Estado. Atuou em diversos veículos de comunicação: repórter no Jornal de Santa Catarina, colunista no Jornal A Notícia e comentarista na RBS TV, TV RECORD, Itapema FM, CBN Diário e Radio Eldorado. Comenta diariamente em algumas rádios e publica sua coluna do dia em alguns jornais do Estado. Estreou em março de 2015, nas redes sociais e está no ar com o Blog do Prisco.

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