Uma das vagas ao Senado na chapa majoritária do PL em 2026 será da deputada federal Carol De Toni, recordista de votos em 2022, e que, apesar de jovem, já é dona de invejável currículo parlamentar. Além de sua postura, é articulada e muito inteligente. Jorginho aposta certa. O governador fechou com ela em Concórdia, onde esteve para mais uma etapa do Programa Santa Catarina Levada a Sério.
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Jorginho Mello cravou e afirmou que não tem mais volta: sua candidata ao Senado no próximo ano atende pelo nome de Carol De Toni. O governador, registre-se, é conhecido como um político de palavra. Quando firma compromisso, não volta atrás. E pela primeira vez, o governador falou publicamente o nome de Carol, já se referindo a ela como senadora, vídeo que começou a circular pelo universo on-line já na segunda à noite e que já foi registrado pelo Blog do Prisco.
Espaços
Como Jorginho Mello vai à reeleição e é o favorito para vencer o pleito, sobram duas cobiçadas vagas na chapa a ser liderada pelo atual governador: mais uma ao Senado e a de vice.
Especulações
Até a formação da super federação União Progressista, reunindo o Progressistas e o União Brasil, o MDB era o fiel da balança em Santa Catarina.
Quarteto
Tanto é verdade que o partido namorou, desconversou, enrolou, mas entrou de corpo e alma no governo atual, agora pilotando três secretarias importantes (Infraestrutura, Agricultura e Meio Ambiente), além da presidência da Fesporte, com vários cargos nos escalões inferiores.
Governabilidade
Ocorre que o MDB ainda não anunciou, e nem vai fazer agora, apoio ao projeto de reeleição do governador. O partido é especulado para indicar o candidato a vice.
Câmara Alta
Caso isso se confirme, o MDB de vice, restaria uma candidatura ao Senado. Esperidião Amin, agora na super federação, sonha em ser o primeiro e único senador reeleito por Santa Catarina.
Resquício
Tudo indicava que Amin atuava para ser o outro candidato ao Senado na reeleição do governador. Mas o União Progressista agora passou a ser fiel da balança também. Tem o mesmo número de deputados estaduais do MDB na Alesc, um deputado federal e o senador. No âmbito nacional, é a maior força do Congresso.
Local
Em SC, o governador já fechou apoio do Podemos (que vai formar federação) com o PSDB e com o União Brasil. O PP tem uma Secretaria no governo estadual. Trocando em miúdos: Jorginho atua firme para, literalmente, isolar o PSD de João Rodrigues.
Peso
A partir de agora, todas as negociações terão que levar a federação em consideração e sentar para conversar com seus líderes. Vale para Jorginho como para o outro pré-candidato declarado ao governo, o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, do PSD.
Sintonia
O União Brasil, sozinho, estava sintonizado com Rodrigues. A parte descontente do PP também tende para o chapecoense. A conferir como Jorginho Mello vai conduzir o processo com dois fiéis da balança no tabuleiro do xadrez eleitoral de Santa Catarina.
Nada é tão ruim que não possa piorar. A velha, surrada e antiga máxima nunca foi tão atual quando olhamos para o Planalto e os 39 ministérios sob Lula III.
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Forçosamente e em meio a escândalos, a deidade vermelha está promovendo uma “reforma ministerial.” No final das contas, está trocando o ruim pelo péssimo.
No Ministério da Gatunagem, ou melhor, da Previdência, Carlos Lupi, figurinha das mais carimbadas e conhecidas pelo modus operandi em Brasília, assume seu número dois, Wolney Queiroz. Ambos filiados ao PDT velho de guerra.
Ou seja, sai Lupi e entra Lupi. A pergunta que não quer calar: sendo o número dois da pasta, o tal Queiroz não sabia o que estava ocorrendo, não sabia da tunga, do saque ao bolso dos velhinhos aposentados deste país?
A resposta é sim. Tanto que o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), não perdeu tempo e entrou com uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR).
Sabichão
Ele quer o afastamento de Wolney Queiroz. O motivo? O “novo” ministro da Previdência estava na reunião, em 2023, quando uma das conselheiras, Tonia Galleti, alertou sobre os descontos ilegais nos contracheques dos aposentados.
Escândalo
Seria cômico se não fosse trágico. Mesmo assim, Lula, refém de seus aliados, promoveu Wolney Queiroz a titular da Esplanada. Uma festa.
Discriminação
Outra mudança foi no inigualável Ministério das Mulheres (tipo de cabide de emprego que só existe e subsiste em governos de esquerda, pois as mulheres só precisam é ser tratadas com respeito e equidade, não precisam de um “ministério” para elas).
A cota da Janja
A demitida, Cida Gonçalves, sai sob diversas acusações de assédio moral. Que lindo, não?Justamente neste tipo de ministério canhoto. Que escândalo vergonhoso. Mas a mídia passa-pano e os líderes esquerdistas dão de ombros e segue o baile. Como se nada estivesse acontecendo.
Não custa lembrar que esse ministério está na “cota” da primeira-dama Janja da Silva. Ela indicou Márcia Lopes para o lugar da acusada de assédio.
Cabideiro petista
São pastas e figuras sem relevo, das quais se ouve falar quando há escândalos e o atual governo começa a produzi-los em profusão, o que gera surpresa zero em quem tem mais de um neurônio.
Cota única
Interessante observar, ainda, que Santa Catarina segue somente com a presidência do Sebrae, cargo ocupado por Décio Lima, quando se fala de cargos federais de ponta. Reflexo direto da inanição pela qual passa o partido em Santa Catarina.
Inanição
Curiosamente, sob a batuta do mesmo Décio Lima. Em 2024, o partido conquistou apenas sete pequenas prefeituras entre os 295 municípios. E tem no Oeste sua resistência. De lá são os quatro atuantes deputados estaduais do PT e também Pedro Uczai, que vem se destacando no contexto nacional pela experiência e posições claras.
Fora esse grupo, parece não existir mais PT em Santa Catarina.
Pagando pela língua
O deputado Sargento Lima (PL) protocolou, junto à Procuradoria Geral de Justiça do Ministério Público da Bahia, representação criminal contra o governador Jerônimo Rodrigues (PT). A ocorrência do parlamentar catarinense deve a uma declaração pública de Jerônimo, que defendeu que o ex-presidente Jair Bolsonaro e suas reuniões deveriam ser postos numa “retroescavadeira” e levados “pra vala”.
Execuções sumárias
A representação do parlamentar catarinense, no viés criminal contra o governador baiano, está baseada no Código Penal. Sargento Lima entende que houve incitação ao crime, pois a expressão “levar pra vala” remete a execuções sumárias e ocultação de cadáveres, prática associada a crimes de homicídio e ocultação de cadáver.
Blog do Prisco
Começou no jornalismo em 1980, no jornal O Estado. Atuou em diversos veículos de comunicação: repórter no Jornal de Santa Catarina, colunista no Jornal A Notícia e comentarista na RBS TV, TV RECORD, Itapema FM, CBN Diário e Radio Eldorado. Comenta diariamente em algumas rádios e publica sua coluna do dia em alguns jornais do Estado. Estreou em março de 2015, nas redes sociais e está no ar com o Blog do Prisco.