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Quem cala, consente!

Por Cláudio Prisco Paraíso
23/08/2025 - 08h29

Estamos entrando na última semana de agosto. O tarifaço do governo Trump já completou um mês e, nesse período, nada de Lula da Silva buscar uma negociação com o presidente americano. Nem mesmo um telefonema.

E qual a alegação do ex-presidiário?
Só liga se tiver a garantia de que não vai ser tratado com descortesia.
Típico comunista: rancoroso, raivoso, mimizento.

Vejam só: o presidente da República — que saiu da cadeia direto para o Palácio do Planalto —, alguém que deveria defender os interesses nacionais, só se dispõe a falar com Donald Trump se tiver certeza de que não levará uma invertida. Figura abjeta, completamente despreparado para ocupar a Presidência.

Esse é o “candidato do amor” de 2022. Antes mesmo de Trump retornar à Casa Branca, já o havia insultado de todas as formas, chamando-o de nazista, fascista e por aí vai. Depois, declarou voto em Joe Biden e, mais tarde, em Kamala Harris, rompendo protocolos básicos da diplomacia.

Senilidade

Biden bateu em retirada, veio Kamala, e o “Lulinha, paz e amor” também a apoiou.
Trump venceu. E agora? Já caminhando para o terceiro ano do terceiro mandato, Lula não conseguiu sequer estabelecer contato com o presidente americano.

Delirando

No BRICS, insiste na ideia de uma moeda para “não depender do dólar”.
Claro… evidentemente, seus parceiros ditadores do bloco ficaram em silêncio, porque sabem que Lula só quer fazer discurso, jogar para a plateia.

Obsessão

Na prática, provocou Trump para receber o tarifaço e, depois, posar de defensor da “soberania nacional”.
Logo ele — que entregou o país à China.

O Brasil já estava na lona antes do tarifaço, graças à gastança desenfreada e à má gestão de Lula e de seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que entende de tudo, menos de economia.

Pisando em ovos

Enquanto isso, o ditador chinês negociou com Trump para retardar tarifas.
Putin, recebido no Alasca, também costurou acordos no campo econômico e tratou da Ucrânia.
Índia e África do Sul garantiram tarifas bem menores que as impostas ao Brasil.

No pincel

O Brasil ficou “segurando o pincel” — fruto da incompetência de um presidente perdido, metido a socialista, obcecado em estreitar laços com a China.

Só que ainda não percebeu que os maiores investidores diretos no Brasil são os Estados Unidos, Espanha, França, Uruguai, China e Reino Unido.

Disparado

Os EUA, sozinhos, investem aqui quase US$ 273 bilhões — mais de cinco vezes a China, que aportou US$ 53 bilhões.
Somados Espanha, França, Uruguai, China e Reino Unido, o total mal se equipara ao dos americanos isoladamente.

E Lula, o “grande estadista”, resolve esnobar os EUA como se o Brasil fosse potência.

Asco

O resultado está aí: caindo pelas tabelas.
Os Estados Unidos — maior potência política, econômica e militar do planeta — e o governo petista querendo “falar grosso”.

Enquanto isso, os dados oficiais mostram o país em colapso: pedidos de recuperação judicial em 2024, com aumento de quase 62% em relação a 2023.

Império miserável

Em 2023, ano da volta da quadrilha ao poder, foram 1.405 pedidos de recuperação judicial.
Em 2024, já são 2.273.
E, quando 2025 terminar, o número deve passar de 3 mil.

Nos governos Temer e Bolsonaro, o saldo era positivo: mais empresas abriam do que pediam recuperação judicial.

Essa é a realidade do Brasil. Essa é a herança de Lula e do PT: um império miserável.

Posicionamento, recados e mensagem ao 02

Por Cláudio Prisco Paraíso
22/08/2025 - 08h15

Jorginho Mello aproveitou o evento que formalizou a Federação União Progressista, em Brasília, para mandar uma série de recados. E olha que foi um discurso curtíssimo, com duração de menos de três minutos.

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O primeiro recado foi aos colegas governadores, enaltecendo a importância da União, não apenas deles, mas também dos partidos políticos, buscando um projeto único de poder com vistas à disputa presidencial de 2026.

Na sequência, o recado foi para Carlos Bolsonaro. Foi o que transpareceu aos mais atentos quando o governador disse que é fundamental a discussão de ideias, mas que o debate e a divergência precisam ficar restritos ao campo das ideias. O catarinense defendeu a união da direita.

Ora, dias atrás, Carlos “Carluxo” Bolsonaro havia acionado a metralhadora giratória na direção dos governadores pré-candidatos à Presidência da República: Romeu Zema, Ronaldo Caiado, Tarcísio de Freitas e Ratinho Júnior.

Pegou mal

Situação incômoda, desagradável para Jorginho Mello. Afinal de contas, três deles integram o Conselho Sul e Sudeste, o Cosud. Aliás, Jorginho não foi à reunião deste colegiado. Mandou a vice, Marilisa Boehm. Evidentemente, o governador ficou desconfortável, mas aproveitou para deixar claro que efetivamente está alinhado aos governadores, apesar das críticas de alguém que poderá vir a integrar a chapa majoritária que ele vai liderar no projeto de reeleição em 2026.

Palmas

Por último, o líder catarinense foi direto quando pediu aplausos a Jair Bolsonaro. Se, no começo da fala, ele chamou a atenção do filho 02, Carluxo, ao mesmo tempo pediu aplausos ao principal líder entre os conservadores brasileiros, o ex-presidente da República.

Perseguição

Bolsonaro é um injustiçado, e Jorginho verbalizou essa verdade. O ex-presidente foi tornado inelegível por uma reunião com embaixadores. Algo surreal. E, depois, no fantasioso e fictício “golpe” de 8 de janeiro, em que ele foi incluído e está sendo julgado — mais um absurdo neste país embretado por um grupelho que só pensa em uma coisa, aliás, em duas: dinheiro e poder, poder e dinheiro. Não necessariamente nessa ordem.

Cardápio

Mais do que isso: Bolsonaro foi alvo de uma série de medidas cautelares, inicialmente prolatadas pelo relator Alexandre de Moraes, que proibiu o acesso dele às redes sociais e exigiu que se recolhesse à noite à sua residência.

Ah, tá

Como supostamente o ex-presidente teria burlado a questão das redes sociais, porque filhos postaram falas dele, Alexandre, o diminuto, decretou a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro, que, paralelamente a isso, enfrenta uma série de problemas de saúde em decorrência do atentado de 2018, ocorrido antes de ser eleito presidente da República.

Laços

A partir dessa fala, Jorginho consolida sua ligação com Jair Bolsonaro, mas sem deixar de puxar a orelha do filho e, ao mesmo tempo, deixando muito claro o seu completo alinhamento aos colegas governadores. Além, é claro, de marcar posição em relação ao apoio da nova federação à sua reeleição.

Clicks

Jorginho não só marcou presença no evento como posou para fotos com Ciro Nogueira e Antônio Rueda, presidentes do União Brasil e do PP, agora integrantes da Federação União Progressista.

Morrendo na praia

Evidentemente, ele consolida o apoio dessa federação à sua reeleição, isolando completamente o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, que não tem com quem coligar para enfrentar uma eleição em torno da qual lideranças pessedistas já se mostram céticas — acreditando que essa intenção vai morrer literalmente na casca.

Cláudio Prisco Paraíso

Blog do Prisco

Começou no jornalismo em 1980, no jornal O Estado. Atuou em diversos veículos de comunicação: repórter no Jornal de Santa Catarina, colunista no Jornal A Notícia e comentarista na RBS TV, TV RECORD, Itapema FM, CBN Diário e Radio Eldorado. Comenta diariamente em algumas rádios e publica sua coluna do dia em alguns jornais do Estado. Estreou em março de 2015, nas redes sociais e está no ar com o Blog do Prisco.

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