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Em Seara, biosseguridade na produção de suínos é tema de palestra

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Por Redação
05/05/2023 - 16h30
Foto: Cidasc

Na última terça-feira, 02 de maio, a médica veterinária da Cidasc Bruna Duarte, da Unidade Veterinária Local de Seara,  palestrou sobre “Biosseguridade na suinocultura e as doenças de notificação oficial”, na Câmara de Vereadores do município.

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A atividade faz parte das celebrações do Mês da Saúde dos Animais de Produção, criado para conscientizar a sociedade catarinense sobre a importância do tema e suas implicações na saúde humana e na economia local.

Cerca de 40 produtores e cinco médicos veterinários da JBS suínos assistiram à palestra, cujo foco central foi a prevenção da peste suína clássica (PSC) e peste suína africana (PSA), doenças que não afetam humanos mas provocam grandes perdas na suinocultura.

A médica veterinária detalhou os sintomas das duas doenças, que são bastante semelhantes: alta mortalidade no plantel; manchas avermelhadas no corpo, principalmente nas extremidades; abortos e perdas reprodutivas em matrizes suínas;  alta mortalidade de leitões recém nascidos; febre; dificuldade para caminhar e sintomas respiratórios.

“Ao identificar algum destes sintomas, os produtores devem imediatamente comunicar a Cidasc de seu município, seja pessoalmente ou por telefone, sendo que quanto antes recebermos a notificação, mais rapidamente poderemos investigar e desempenhar ações para impedir a disseminação em caso de suspeita de foco de uma das doenças”, explicou Bruna Duarte.

Na palestra, a médica veterinária da Cidasc apresentou medidas de biosseguridade que são válidas para qualquer produtor de suínos:

  • evitar a entrada de pessoas e veículos não autorizados na granja;
  • manter as granjas cercadas, com cerca em bom estado de conservação e portões sempre fechados, evitando o acesso de javalis e outros animais;
  • utilizar o arco de desinfecção para os veículos que adentrarem o pátio da granja;
  • limpar as instalações e os arredores, eliminando vegetação alta e entulhos;
  • manter o controle de roedores e insetos em dia, pois são reservatórios de diversas doenças de importância para a suinocultura;
  • registrar os visitantes, exigindo vazio sanitário e troca de roupa e calçado para acessar os galpões; ]
  • adquirir suínos com procedência conhecida e sempre acompanhados da GTA;
  • manter a qualidade da água fornecida aos animais por meio de limpeza das caixas de água, cloração e análise microbiológica a cada 12 meses.

Fonte: Cidasc

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