O Senado aprovou a volta do seguro obrigatório para veículos automotores, o DPVAT. O valor ainda não está definido, mas pode chegar aos R$ 70.

Pode parecer irrisório, mas não é. O que ocorre é o seguinte: o apetite insaciável deste governo só pensa naquilo: arrancar dinheiro do cidadão.

Já aprovaram uma reforma tributária que vai tirar mais dinheiro do bolso de quem trabalha e produz.
Onde eles conseguem meter o nariz, já querem meter a faca também. Cada vez provocar mais receita.

Para investir adequadamente? Nada disso. Estamos assistindo ao estouro da boiada, déficit fiscal sem precedentes e rombos bilionários em estatais. O país já quebrou. Claro que ninguém fala disso, pois pode ser enquadrado em “Fake News”.

Crueldade sem limites

Vamos ficar no caso específico do Rio Grande do Sul. O governo federal, sob Lula III, se amarra, não manda recursos em valores suficientes. Verdadeiras migalhas estão sendo transferidas a um estado arrasado por uma tragédia sem precedentes.

Vidas

Com mais de 100 mortos, quase 2 milhões de gaúchos atingidos e a insensibilidade absoluta.
O contingente das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança, é de 150 mil policiais. Mandaram 3 mil ao Rio Grande do Sul. Precisa falar mais alguma coisa?

Portentos

São os estados brasileiros, através das Polícias Militares (PM’s) e Corpos de Bombeiros, que estão dando o devido respaldo oficial aos gaúchos. A sociedade civil é quem está efetivamente ajudando os vizinhos. Quando não é atrapalhada pelo poder público, como no episódio da ANTT, que multava caminhões com donativos por estarem acima do peso. Precisa falar mais alguma coisa?

Na moleira

O governador Jorginho Mello gravou um vídeo ao lado de um servidor da Defesa Civil que estava no comboio parado e multado. Foram duas multas: por excesso de peso e evasão porque os valorosos trabalhadores foram cumprir sua missão e levar os donativos a quem está passando fome e sede.

Canalhice

A ANTT foi obrigada a recuar, mas não é só isso não. A partir de Brasília, sob um Lula que só quer vingança, vemos uma série de comportamentos que só mostram a indiferença, a desumanidade deste governo.

Peso

Quem está dando conta do recado é a sociedade civil. Porque se fôssemos depender dos militares, das tais autoridades constituídas do poder público brasileiro, nada aconteceria. Aliás, muito maior seria o prejuízo, em vidas e tudo o mais.

Deboche

Trata-se de um governo sem moral. Tanto a União como todos os seus apêndices. Em contraponto, quem transborda moral é a sociedade civil.

Ressurreição

Mas retomando a questão do DPVAT, essa verdadeira excrescência que havia sido fulminada de morte em 2021, sob Bolsonaro e Paulo Guedes. O governo anterior, aliás, não tinha essa sanha arrecadatória e gastava menos e melhor. Para ressuscitar o defunto, Lula III precisava de 41 votos no Senado. E foi esse o número conseguido.

Vergonha

De Santa Catarina, dois senadores foram contra: Esperidião Amin e Jorge Seif. A favor, Ivete Appel da Silveira. Precisa falar mais alguma coisa?

Decisiva

O que equivale a dizer que o voto dela foi decisivo. Agora o projeto foi para sanção de Lula da Silva. Ivete terá que pagar essa conta em Santa Catarina pela atitude tomada.

Farra

Para conquistar esses 41 votos, um jabuti foi embutido no projeto, assegurando alguns bilhões aos parlamentares. O governo não tem recursos para o Rio Grande do Sul, mas tem para os congressistas autorizarem ainda mais o avanço da União sobre os contribuintes.

Expirou o prazo de 30 dias para que o PSD reivindicasse o mandato do deputado federal Ricardo Guidi. Ele está licenciado e pilota a Secretaria de Meio Ambiente e Economia Verde do Estado. O parlamentar chegou a Brasília filiado ao PSD, reeleito que foi à Câmara pela mesma legenda, mas buscou abrigo, em meio à janela partidária, no PL.

Com a ficha abonada pelo governador Jorginho Mello, já que o PSD inviabilizou sua pretensão de candidatura na maior cidade do Sul, cozinhando em banho-maria o seu nome e depois o atropelando, enquanto os pessedistas fecharam com o ungido pelo prefeito Clésio Salvaro. Primeiro com Arleu da Silveira e agora apoiando Vaguinho Espíndola.

Quem poderia pedir, requisitar o mandato de Guidi? A direção nacional, que não o fez. O Ministério Público Eleitoral, que também não o fez e, finalmente, o primeiro suplente, Darci de Matos. Que igualmente não recorreu ao Judiciário para degolar Guidi.

Continua deputado

Como nenhum dos três tomou essa iniciativa, não existe a menor possibilidade de ele perder o mandato pela troca partidária. Caso perca o pleito em Criciúma, Ricardo Guidi retornará a Brasília para a continuidade do mandato.

Liderança

Muito embora as pesquisas o apontem, nesse momento, como franco favorito. Agora, imaginem como se sentiu Darci de Matos na condição de  primeiro suplente. O joinvilense foi olimpicamente ignorado pelo seu próprio partido.

Ascensão

Todos sabiam que com Guidi eleito, Darci seria efetivado na Câmara. A partir do momento em que o PSD atropelou o deputado federal também frustrou as expectativas do primeiro suplente. Que agora poderá ser efetivado, mas dependendo exclusivamente do resultado eleitoral de Ricardo Guidi.

Zerado

Ou seja, Darci de Matos não deve mais nada ao PSD. Inclusive, sem se expor, evidentemente, ele vai trabalhar pela eleição de Ricardo Guidi, que implicaria no seu retorno definitivo à Câmara Federal.

Intimidade

Ele que cumpriu mandato na legislatura anterior e é intimamente ligado ao presidente da Câmara, Arthur Lira. O PSD acabou batendo cabeça nesse processo.

Perda

De repente, mais lá à frente, o partido poderá perder esse deputado federal, ficando apenas com Ismael dos Santos. Afinal de contas, o que faria Darci continuar no PSD, se foi simplesmente ignorado?

Dança das cadeiras

Teremos eleição em 6 de outubro. Alguns deputados federais irão disputar e seguramente teremos uma nova configuração partidária, considerando-se os 16 federais que representam SC na Câmara. A começar pelo próprio Darci de Matos.

Serrana

Carmen Zanotto, elegendo-se em Lages, efetivaria a criciumense Geovania de Sá. Na hipotética eleição de Guidi, a cidade do Sul perde ele em Brasília, mas pode ganhar Geovania.

Petistas

Não está descartada uma candidatura de Pedro Uczai em Chapecó e também de Ana Paula Lima em Blumenau. Embora ambos com sérias dificuldades eleitorais. São as evoluções que vão provocar modificações nas composições partidárias.

Alesc

Aqui só falamos de Brasília. No Legislativo catarinense, também haverá vários deputados estaduais disputando o pleito municipal.