Há pouco menos de um ano das eleições municipais, alguns nomes de pré-candidatos são estudados pelas siglas partidárias dos diretórios municipais.

:: Quer receber gratuitamente notícias por WhatsApp? Acesse aqui

Em Seara, a atual base aliada do Executivo tem avaliado algumas composições, com nomes que atuam nas secretarias da prefeitura e na Câmara de Vereadores.

Ganham atenção os nomes das secretárias Dirlei Wildner (PSD) e Fabi Mariani (Progressistas), além do secretário Beto Gonçalves (Progressistas). Dos vereadores do PSD que integram o Legislativo, os vereadores mais cotados são, Desenho e Fonso.

Pela ala de oposição o vereador Neudi Sgarbossa, o presidente da sigla, Ladi Sgarbossa, o filho Luan Sgarbossa e a suplente da Câmara de Vereadores, Mari Bedin – todos do MDB, são avaliados. 

O médico Elisandro Modesti (PT) e o empresário Giva Biondo (PL), também estão nas rodas de conversa e são os que mais ganham força em seus partidos.

Dentro deste contexto, no momento, é possível projetar que, em 2024, pelo menos, três chapas deverão ir em busca dos votos dos searaenses.

Claro que tudo dependerá dos acordos. Se a atual coligação PSD e Progressistas se mantiver, se haverá acerto entre MDB e PT, com agregação do PDT, numa uma eventual coligação e, caso o PL, decida ir para a eleição com chapa pura.

Não está descartado o tabuleiro contar ainda, no apagar das luzes, com nomes já bem conhecidos do meio político. Flávio Ragagnin (Progressistas) e Laci Grigolo (PDT), por exemplo, estariam dispostos a “bater o pé”?
 

A deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) protocolou na Câmara dos Deputados um pedido de impeachment contra o presidente Lula (PT). A parlamentar alega que ele intermediou um empréstimo de R$ 1 bi à Argentina via Corporação Andina de Fomento (CAF), para influenciar nas eleições argentinas - sem a aprovação do Congresso Nacional.

:: Quer receber gratuitamente notícias por WhatsApp? Acesse aqui

A motivação do empréstimo, segundo informações, era para que a Argentina pudesse cumprir uma parcela devida ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Havia um impedimento para que o país sul-americano acessasse diretamente os recursos do FMI devido à exaustão de seu limite de crédito. Como alternativa, a proposta foi que a CAF transferisse US$ 1 bilhão diretamente para o FMI em nome da Argentina.

A deputada defende que a movimentação do presidente visa beneficiar a campanha eleitoral do candidato Sergio Massa na Argentina, prejudicando assim o candidato de direita Javier Milei. Segundo Zanatta, "A intervenção do presidente, por meio de pressão política sobre o CAF, indica crime de responsabilidade, por violar a Constituição e o princípio da não-intervenção."

A ação de Lula foi revelada inicialmente pela colunista Vera Rosa, do Estadão. De acordo com ela, o Palácio do Planalto procurou a ministra do Planejamento, Simone Tebet, que também é governadora do Brasil na CAF. A comunicação teria sido mediada pelo gabinete do ex-chanceler Celso Amorim, atual assessor especial para assuntos internacionais da Presidência.

Após a revelação do Estadão, o candidato à presidência da Argentina, Javier Milei, acusou Lula de interferir contra sua candidatura, referindo-se a ele como "comunista furioso". Milei compete contra Sergio Massa na disputa presidencial argentina.

A situação é ainda mais delicada, considerando que a intervenção de Lula ocorreu pouco antes da visita do ministro da Economia argentino, Sergio Massa, ao Brasil, em 28 de agosto, quando ele se encontrou com representantes do Ministério da Fazenda e do Palácio do Planalto.